Me perco, me acho, me acho me perdendo onde não devia. Na verdade estou perdida querendo me achar, mas sem saber onde começar, já não sei o que é bom ou ruim pra mim, já não sei o que fazer ou não fazer, já não sei em quem confiar, já não sei de devo arriscar. Acho que toda essa insegurança, vem desses meus relatos e conflitos anteriores, não há outra razão. Me sinto mais calma, mais tranqüila, mas nunca me senti tão perdida, nunca senti duvida, agora só não sei explicar no que não tenho duvido, pois já não sei, e é isso que falo e respondo, não sei. Seria tão mais fácil voltar a sentir aquela segurança, sentir aquela sensação de não ter duvida no que vestir, em que investir, sobre o que discutir. Ai, como a calmaria também gera desespero, e meu desespero cresce a cada momento, em cada numero copiado, em cada noticia recebida, em cada som ouvido, em cada gargalhada dada. Sinto que preciso de um porto, onde eu possa repousar, e esquecer, esquecer tudo isso que me cerca, esquecer que um dia tudo isso existiu, que foi só um sonho, talvez um pesadelo, mas passou. O problema é maior que eu mesma imagino, pois realmente não sei onde encontrar esse porto, ou se ele existe, ou se é isso mesmo que eu quero, ou se está na hora de jogar tudo pro alto e pensar mais em viver, e não querer sobreviver em sonhos que muitas vezes não são meus. Acredito que o que me falta, é a força, a força de alguém ou algo mais forte que eu, que não me faça desistir, que me mostre o caminho pra eu seguir, e seguir bem, não apenas seguir, como é o que vem acontecendo. Quero viver intensamente, querer ter motivo pra acordar cedo, ter motivo pra sorrir, chorar, amar e se orgulhar de coisas que realmente são importantes pra mim, mas isso vem morrendo, e vem me matando. Esse não sei, já não sei como será, se já sei, ou ainda não sei.
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